A competitividade da indústria africana de produtos têxteis e confecções é de tal modo restrita, devido ao tímido avanço tecnológico e à falta de investimentos, que o setor tem grande dificuldade de concorrer até com instituições que fazem doações de roupas usadas para aqueles países.
O fato é que os produtores africanos não têm conseguido agregar valor às fibras ao longo da cadeia de suprimento, como no caso, entre outras matérias-primas, do algodão cru, em que o continente exporta grande quantidade, mas que é pouco vendido à indústria têxtil local.
Segundo Sun Ruizhe, vice-presidente do Conselho Nacional de Têxteis e Confecções da China, para desenvolver a indústria no continente será necessário haver maior integração vertical da cadeia de produção e um alinhamento com as tendências do mercado, em constante transformação, adaptando-se a cada nicho.
A África tem boas condições para se inserir competitivamente no mundo têxtil, mas sua indústria depende de mais investimentos em automatização e em infraestrutura de comunicação, para ampliar o comércio eletrônico, em particular.
Fonte: Just-Style [1]
[1] Para maiores informações, ver:
https://www.just-style.com/analysis/technology-inertia-is-stalling-africas-clothing-industry_id134494.aspx